nome completo do aluno: Andrei de Mesquita Almeida nome completo do orientador: Klara Kaiser Mori título e subtítulo do TFG: Estação de Transição, projeto e programa para o setor de transportes data de defesa: 15 de fevereiro de 2007 palavras-chave: transporte, estação, avião, ferrovia, rodovia, infra-estrutura, projeto, programação, planejamento, desenvolvimento, inflação, juros, capital, trabalho, indústria, agricultura, socialismo, acumulação entravada, capacidade ociosa, mercado interno, escândalo de corrupção, Governo, arquitetura. resumo do trabalho desenvolvido: O produto final do Trabalho é um projeto básico de estação intermodal de transportes em Brasília, a movimentar cargas rodo-ferroviárias, e inclusive com ligações previstas para o aeroporto internacional. Além da Estação, foi produzido também um programa de reforma jurídica do setor de transportes para induzi-lo à operação por multimodalidade --da qual a própria Estação é um exemplo e um instrumento de medição. Esses dois produtos compõem a Parte Prospectiva, que foi elaborada a partir da reflexão contida na Parte Retrospectiva, a qual se divide em: SUBSTITUIÇÕES DE IMPORTAÇÕES Entre exportações primárias e industrialização O modo de transporte ferroviário na República Velha (infra-estrutura de transporte importada, capitais ingleses e produção escravista) A integração da fronteira agrícola (ferrovias regionais, criação do mercado interno, transição ao modo capitalista de produção) Substituição de imperialismo (adesão à hegemonia dos EU, as novas montadoras nacionais e a liquidação das ferrovias) A opção pela rodovia (crescimento econômico sem reforma agrária, a persistência feudal e a adequação da infra-estrutura ao modelo de desenvolvimento nacional) Subdesenvolvimento e região Economia heteronômica (os efeitos das Guerras nas relações externas de produção) O avanço da industrialização urbana (a internação do modo capitalista de produção e o seu desenvolvimento econômico) Comunicação e concorrência inter-regional (Subdesenvolvimentismo cria regionalismo como razão de Estado) Investimentos para igualdade inter-regional (as ilusões do planejamento por "alocação de recursos") Substituição do modo de transporte hegemônico A importância da produção do material rodante para cada modo (a dependência do modo rodoviário de seu material rodante, a participação das montadoras de automóveis na cadeia produtiva, a concentração da renda distribuída) O trabalho no serviço de transporte (o toyotismo nascente do fordismo, os segredos do sucesso rodoviarista) A hegemonia rodoviária na infra-estrutura de transportes (favorecimento do Estado, bloqueio às ferrovias) SUBSTITUIÇÃO DOS PLANOS Programa de Metas: sucesso? Auto-financiamento (o subsídio ao rodoviário, a inflação decorrente) Os planos da ditadura PAEG contra a inflação (plano "liberal" de combate à inflação, instituição da correção monetária) PED contra PAEG (economismo estruturalista contra monetarista) O 2º PND e as últimas tentativas do planejamento (o plano de superação do subdesenvolvimento e o entrave ao plano) O ESTADO ATUAL O ajuste dos planos Negociação da dívida externa (condicionamentos internos e externos do Estado Nacional "nas cordas") O 2º PND da Nova República (o ajuste interno, os poderes inter-setoriais da equipe econômica, a política do Fundo Único) Da inflação inercial ao Real (teoria monetária do ajuste, a penalização dos trabalhadores, o rompimento do pacto da Terceira Dualidade) O butim do Estado (liquidação do patrimônio nacional e o impasse do planejamento dependente da teoria monetarista) O modo rodoviário levanta vôo Gol decola com o espólio da Transbrasil (transição dos capitais do modo rodoviário para o aeroviário) A queda da Vasp (a fatal dependência do Estado) A última tentação de Lula: a não-intervenção na falência da Varig (a inação do Governo gerou duopólio no subsetor) Vôo 1907, estopim da crise do modo aéreo (contradição entre mercado em crescimento e regulação atrasada) Competição imperfeita nos Correios (normas jurídicas inapropriadas e falta de planejamento provocam corrupção no Estado) A sobrevida das ferrovias As concessões regionais (regionalismo como razão de Estado em ação prática) ALL une rodovia a ferrovia (o prenúncio da multimodalidade) O caso da Brasil Ferrovias Revenda da bitola larga (o nacionalismo retardado e a negação à associação com o Oriente) Revenda da bitola métrica (o Governo cria a maior ferrovia do país, e se associa a ela) A natureza do problema Qual modelo de desenvolvimento? (o desenvolvimento com distribuição de renda, a via estatal, a via do mercado). Qual modo de transporte? (o protagonismo do setor de transportes na retomada do crescimento, e suas reformas necessárias) Conclui-se nessa Parte Retrospectiva pela necessidade da desregionalização do planejamento do Governo do Estado, pela operação dos transportes em multimodalidade para seu desenvolvimento como condição para o crescimento econômico, a eliminação da capacidade ociosa da economia brasileira através do caráter trans-setorial da atividade de transporte. A proposta feita na Parte Prospectiva é esboço de aplicação dessa conclusão. Ela se divide em: O PARTIDO Dos subsetores ao sistema (partido de projeto para a desregionalização do planejamento, para a transição do setor para o sistema de transporte) Comentários sobre as leis européias (origem do Acesso Aberto, fundamento da integração territorial) Arcabouço jurídico (as leis nacionais e as oportunidades já criadas) O PROGRAMA As novas condições (divisão dos monopólios em funções distintas, os Correios na vanguarda do setor, o uso do contêiner) Transição no subsetor aeroviário (o subsetor mais evoluído) Transição no subsetor rodoviário Direcionar o zigue-zague (criação da empresa de economia mista) As empresas-transportadoras rodoviárias a conduzir o subsetor (os OTM) Transição no subsetor ferroviário Programa de Aceleração do Crescimento retardará a transição (liquidação do capital ferroviário ocioso para dívidas do Estado, a interposição da política habitacional ao desenvolvimento ferroviário) Intransigências previsíveis (que fazer com as atuais concessionárias ferroviárias, por quais vias implantar o programa no subsetor) Por que a Nortesul? (a integração da nova fronteira agrícola, o Biodiesel, a integração nacional, a concorrência com a rodovia Belém-Brasília, a importância estratégica da capital) O PROJETO Estação de Transição (alinhamento do fluxo rodoviário ao ferroviário, pátio de montagem com 6 linhas férreas, movimentação de carga por ponte rolante, área de estoque para cada empresa associada, a locomotiva dos Correios, os circuitos previstos, o controle operacional dos Correios, o serviço de conteinerização das cargas, as áreas de expansão)