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[ANEXO 2]
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ANEXO 1
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FICHAMENTO DO DOCUMENTO "Fluxo de passageiros nas ligações aéreas nacionais" do Instituto de

Aviação Civil, órgão técnico do DAC que elaborou o estudo.

Ano base: 1999

Ligações iguais ou superiores a 40 mil passageiros (ida e volta): 130 ligações (90% da demanda

nacional.)

Optou-se por desagregar as 130 ligações em 6 grupos:

G1: "ligações entre Brasília e os demais mercados nacionais(...). As 17 ligações deste grupo são

motivadas, principalmente, por razões político-administrativas."

G2: "todas as ligações que envolvem cidades da Região Norte. Essas ligações apresentam etapas

médias comparativamente maiores às demais, além de uma menor concorrência modal. É

contemplado com 13 ligações aéreas."

G3: "ligações entre cidades da Região Nordeste e demais regiões do País. Este grupo é constituído

por 20 ligações. Sua demanda é constituída principalmente por turistas, tanto brasileiros quanto

estrangeiros."

G4: "Ligações envolvendo exclusivamente aeroportos da Região Nordeste [INTRAREGIONAL]. Este

grupo é constituído por 16 ligações, que têm como principais características: a etapa média

comparativamente menor que as demais e o grande fluxo turístico na região."

G5: "ligações entre cidades das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Este grupo, constituído de

58 ligações, tem como principal característica a demanda impulsionada por negócios."

G6: "este grupo é composto pelas denominadas linhas aéreas especiais, (...) como ‘aquelas que

ligam diretamente dois aeroportos centrais ou um aeroporto central ao aeroporto da Capital

Federal.’ As ligações especiais:

· Congonhas (SBSP) – Pampulha (SBBH);

· Congonhas (SBSP) – Brasília (SBBR);

· Pampulha (SBBH) – Brasília (SBBR);

· Santos-Dumont (SBRJ) – Pampulha (SBBH);

· Santos-Dumont (SBRJ) – Congonhas (SBSP);

· Santos-Dumont (SBRJ) – Brasília (SBBR);

Incorporou uma metodologia econométrica de "modelos do tipo gravitacional generalizado,

envolvendo áreas de influência de pares de cidades." (p.10) Preferido pela OACI (Organização da

Aviação Civil Internacional.

"A estrutura geral do modelo gravitacional generalizado é a seguinte:

Tij = a0 x (Mi x Mj) ß1 x Cij ß2 , onde:

T ij= volume de tráfego aéreo de passageiros entre as áreas de influência das localidades i e j;

Mi e Mj= vetores de variáveis sócio-econômicas da atratividade entre as áreas de influência das

localidades i e j;

Cij= vetores de variáveis características de oferta de transporte aéreo entre as localidades i e

j;

a0,

ß1

e

ß2 = parâmetros.

Regressão linear

Transforma-se:

LnTij = a0 + ß1 Ln (Mi x Mj) + ß2 Ln Cij

A base de dados abrangeu o período de 1995 a 1999 e considerou como horizontes de

planejamento os anos de 2005, 2010 e 2020.

Fontes:

VARIÁVEL DEPENDENTE:

VOLUME DE TRÁFEGO AÉREO DE PASSAGEIROS (I A J): Matriz Origem/Destino publicada nos

Anuários do transporte Aéreo – Dados Estatísticos, Volume I, do DAC (1995-1999).

VARIÁVEIS INDEPENDENTES:

TEMPO DE VÔO MINUTOS(entre aeroportos): Hotran (agosto 2000) e Panrotas (262 a 321).

YIELD (R$/km): Panrotas (262 a 321).

(Sócio-econômicas):

PRODUTO DO CONSUMO ANUAL DE ENERGIA ELÉTRICA DOS MUNICÍPIOS: relatórios das 65

concessionárias de Energia Elétrica do País.

PRODUTO DA POPULAÇÃO RESIDENTE DOS MUNICÍPIOS: Censos Demográficos (1980, 1981 e 1996),

Anuários Estatísticos (IBGE 1996 e 1997) e outros IBGE.

PIB: (1997-2002) BNDES.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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[ANEXO 2]